quarta-feira, 27 de julho de 2011

Eu gostava do  mistério que se escondia
atrás  do intervalo do seu silêncio.
Da curva perigosa que me fazia acelerar.
Mas depois de tantas noites de insônia,
Depois do pesadelo, eu digo que foi bom acordar.

Eu te falei que tinha medo.
Mas você um dia me fez acreditar.
E de tanto eu tentar fugir
eu me rendi
eu me entreguei
e eu me perdi.

E difícil saber a hora de parar
quando  se perde a noção do tempo.
Quando estamos longe.
Quando não há mais o que tentar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A ponte engarrafada, os ponteiros que não deixam de girar no relógio da Central. A Rio Branco sempre cheia já nas primeiras horas da manhã.O café na mesma padaria, a passada de olho no jornal da banca enquanto espero o sinal abrir...assim começa o  meu dia a caminho do trabalho. Eu vou devagar, como quem faz hora, como quem não tem pressa de chegar. 
O elevador sobe com os mesmos engravatados de ontem e certamente os de amanhã. São todos iguais. Somo todos iguais? Espero que não...


"Um dia desse
Num desses
Encontros casuais
Talvez a gente
Se encontre
Talvez a gente
Encontre explicação"...